Mandela: uma história para todas as idades

Este foi um texto que, originalmente, eu publiquei em um outro blog que eu tenho/tinha (No alto das nuvens). Mas agora com algumas mudanças que estou fazendo nos meus textos resolvi publicá-lo aqui também. Além disso, acho que é um momento propício para atualizar este material. Então vamos ao texto.

Esse livro não é para crianças pequenas e um dos motivos é por ter muito texto. Mas aqui em casa eu leio pequenos trechos por dia para todo mundo ter acesso, mas essa é uma escolha minha e não preciso nem dizer que, vez por outra, me enfio em cada enrascada que nem mesmo eu acredito porque as perguntas que aparecem nem sempre são fáceis de responder. Sua classificação é infanto-juvenil.

O outro motivo é: como explicar para pessoas que nasceram no século XXI, o que é o apartheid? Certamente não é tarefa das mais fáceis. Esse livro, escrito por Alain Serres e ilustrado por Zaü (que já ilustrou outro livro sobre o qual escrevi aqui), consegue. E o faz de uma maneira bem legal: contando a história de Nelson Mandela  e seus amigos e companheiros de luta. Eu sou super suspeita para falar. 

Nelson Mandela completaria cem anos em 2018. Foi condenado à prisão, de onde saiu em 1990, depois de 27 anos de cárcere. Viu, em 1991, as leis do apartheid serem abolidas e dividiu com De Klerk, o Nobel da Paz. Em 1994, foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, na primeira eleição em que negros, brancos e indianos puderam votar naquele país.  Morreu em 2013 e é impressionante como ainda é lembrado e continua inspirando pessoas por todo o mundo. Esse livro ajuda a manter viva sua luta e fortalece o respeito por aqueles que ainda lutam por uma

sociedade mais justa. Permitir que as novas gerações conheçam situações tão vergonhosas e desumanas (que queremos esquecer) é um caminho para que não aconteça mais e para que o mundo seja, de fato um lugar melhor para se viver.

No fim do livro há uma seção chamada “Para compreender melhor” com fotos, cronologia da vida de Mandela, mapa, palavras-chave.

Comentários