É um livro de memória que fala de racismo e abuso e só por isso poderia-se imaginar que é cheio de dor, sofrimento, inquietação mas também fala de libertação e por isso tem muito amor e gratidão. São memórias do início do século XX mas que ainda ressoam e são ouvidas no século XXI.
Alguns livros se tornam tão espaciais e me marcam tanto que tenho dificuldade de falar e escrever sobre ele assim que termino. Então, mesmo tendo terminado de ler na semana passada ainda estou absorvendo tudo o que este livro me fez e está me fazendo sentir. Sempre que leio um livro como esse tenho a certeza que a literatura nos ajuda a ter mais empatia pois, como diria um professor meu, só conseguimos ter empatia por sentimentos e situações que de alguma forma conhecemos. Nem tudo vivenciamos na vida real mas os livros nos ajudam a vivê-las por meio das palavras.
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