O conto da Aia

Quanta gente me falou para ler este livro em meio ao desafio que literário que me propus em 2019. Mas sempre que estas pessoas começavam a me contar um pouco do enredo da obra de Margaret Atwood eu já achava que não era exatamente um história que tinha vontade de ler neste ano. Era medo eu confesso. Até porque escutei da boca de muitas destas pessoas que era esse o sentimento que vinha: medo e desesperança. Aliás, esta realidade distópica de que todos me falavam me faziam crer que este livro tivesse sido escrito recentemente e qual foi a minha surpresa? Descobri que ele foi escrito na década de 1980!

Ah, então eu vou falar de um livro que eu não li? Claro que não. Acontece que foi lançado o livro Os testamentos, que é uma continuação do Conto da Aia, e me disseram que dá esperança então quis ler. E foi aí que decidi ler O Conto. E… AMEI!

Para quem nunca ouviu falar do que trata esta obra, publicada pela editora Rocco, nem viu a série trata-se de uma sociedade ocidental em que as mulheres são colocadas em uma condição de submissão. Elas tinham papéis diferentes mas todas trabalhavam com o único intuito de reproduzir a espécie de uma comunidade teocrática.

Sim, senti o medo de que a maioria dos leitores me falou, tanto que eu li pouquíssimo dele a noite. Algumas pessoas até me disseram mas esta sociedade não existe e nem existia na época em que foi escrita então qual o motivo do sentimento? Talvez pelo fato de que, apesar de aparentemente não existir no ocidente muitas sociedades têm um perfil semelhante no mundo (e na época em que o livro foi escrito já estávamos tendo contato com elas). Em alguns casos costumamos dizer que se trata de uma política regida por uma religião muito diferente da que predomina no ocidente. A pergunta que fica é: Será?

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