A primeira cena que lembro de ter visto Fernanda Montenegro atuar foi naquele clássico café da manhã com Paulo Autran na novela Guerra dos Sexos (eu era pequena mas contas são desnecessárias). De lá para cá vi muita coisa em que ela participa atuando. Em todos os papéis ela é, realmente, maravilhosa. Ela merece muito o título de a grande dama do teatro brasileiro. Então quando saiu seu livro de memórias: Prólogo, ato, epílogo (Companhia das Letras) fiquei com muiiiiiiitaaaa vontade de ler.
Antes de falar sobre um livro um pequeno esclarecimento: os livros que estão sendo apresentados aqui não estão na ordem que eu li (meu objetivo para 2019 era ler 52 livros). Pretendo colocar todos mas estou escrevendo sobre aquele que me dá vontade, no momento que esta vontade aparece. ;)
O livro tem 272 páginas mais a parte de Trabalhos e Prêmios e o índice remissivo. O título faz alusão ao teatro, claro, mas também é a maneira como está dividida obra. No Prólogo Fernanda apresenta sua vida até chegar ao teatro. Uma parte, para mim, emocionante. Aqui ela apresenta seus avós e bisavós por parte de pai e mãe e a mistura da qual ela é formada: italianos e portugueses. Essa emoção que eu senti se deve, em parte, por ser uma história contada e recontada por tantos que por aqui chegaram de maneira tão precária (como meus antepassados). Um dos momentos mais emocionantes neste começo está na página 21 quando ela explica que seu avô era trabalhador nas obras do teatro municipal do Rio de Janeiro e que, quando ela recebeu pela primeira vez o prêmio Molière, em 1966, ela dedicou o prêmio a ele.
No Ato, Fernanda apresenta a sua vida no Teatro, seu casamento com Fernando Torres e os filhos, sua chegada na TV, os trabalhos no cinema, os prêmios, os grandes amigos que fez nesta sua trajetória. Fala também de um convite que recebeu para assumir o ministério da Cultura em um Brasil que entrava na era democrática na segunda metade da década de 1980 e como ela negou. Muito lindo. Aqui ela trata sobre qual o papel da arte, especialmente do teatro, na sociedade. É uma parte de reflexão e também emoção.
O Epílogo traz um fechamento disso tudo. Não é o fim mas é o momento em que Fernanda mostra a sua consciência sobre a finitude da vida mas também da grandeza de sua obra. Lindo! Resumo da obra? Emocionante. Juro. Foi muito difícil pensar em algo para escrever que não fosse apenas as palavras emoção e sensibilidade. Eu chorei e ri, pensei e repensei. Viajei para épocas e lugares incríveis. Valeu muito a pena.
Antes de falar sobre um livro um pequeno esclarecimento: os livros que estão sendo apresentados aqui não estão na ordem que eu li (meu objetivo para 2019 era ler 52 livros). Pretendo colocar todos mas estou escrevendo sobre aquele que me dá vontade, no momento que esta vontade aparece. ;)
O livro tem 272 páginas mais a parte de Trabalhos e Prêmios e o índice remissivo. O título faz alusão ao teatro, claro, mas também é a maneira como está dividida obra. No Prólogo Fernanda apresenta sua vida até chegar ao teatro. Uma parte, para mim, emocionante. Aqui ela apresenta seus avós e bisavós por parte de pai e mãe e a mistura da qual ela é formada: italianos e portugueses. Essa emoção que eu senti se deve, em parte, por ser uma história contada e recontada por tantos que por aqui chegaram de maneira tão precária (como meus antepassados). Um dos momentos mais emocionantes neste começo está na página 21 quando ela explica que seu avô era trabalhador nas obras do teatro municipal do Rio de Janeiro e que, quando ela recebeu pela primeira vez o prêmio Molière, em 1966, ela dedicou o prêmio a ele.
No Ato, Fernanda apresenta a sua vida no Teatro, seu casamento com Fernando Torres e os filhos, sua chegada na TV, os trabalhos no cinema, os prêmios, os grandes amigos que fez nesta sua trajetória. Fala também de um convite que recebeu para assumir o ministério da Cultura em um Brasil que entrava na era democrática na segunda metade da década de 1980 e como ela negou. Muito lindo. Aqui ela trata sobre qual o papel da arte, especialmente do teatro, na sociedade. É uma parte de reflexão e também emoção.
O Epílogo traz um fechamento disso tudo. Não é o fim mas é o momento em que Fernanda mostra a sua consciência sobre a finitude da vida mas também da grandeza de sua obra. Lindo! Resumo da obra? Emocionante. Juro. Foi muito difícil pensar em algo para escrever que não fosse apenas as palavras emoção e sensibilidade. Eu chorei e ri, pensei e repensei. Viajei para épocas e lugares incríveis. Valeu muito a pena.
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