Quando, recentemente, ouvi falar sobre Cristóvão Tezza eu pensei: não conheço. Mas é literatura catarinense, nasceu em Lages, me falou o apresentador. Mas eu não conheço, eu acho. Tá, tudo bem mas de que livro queres falar? Eu perguntei. O filho eterno (Editora
Record), finalmente me disse.
Soube o enredo da obra: síndrome de Down e semana passada me atrevi a pegar o livro na biblioteca (aliás, boa ideia: falar sobre biblioteca). A capa já nos diz: o livro é muito bom. Esta fala está implícita na quantidade de prêmios que o livro ganhou, listados na capa. Quando fui ler a orelha entendi porque achei o nome do autor conhecido mas não o identifiquei e cismei que não o conhecia. Li o livro Uma noite em Curitiba para fazer o vestibular da UFSC (muito tempo atrás).
A história começa na maternidade e o único nome que realmente fica claro é o do menino que nasce portador de síndrome de Down na tal maternidade no dia 3 de novembro de 1980: Felipe. O livro conta, basicamente, a relação do pai e do filho. É lindo, sensível, por vezes dá raiva do pai, mas ao mesmo tempo não é possível dizer que nunca pensaríamos igual ele (em plena década de 80). Portanto, discute-se o preconceito e as possibilidades de desenvolvimento de portadores desta síndrome. Muitas vezes fechei o livro ou tive que respirar mais fundo para continuar de raiva (confesso).
Além disso, existem os temas paralelos. Abertura política do Brasil, Ditadura Militar, emigração para países da Europa, Revolução dos Cravos... Nossa é tanta coisa que decidi este vai ser um livro que vou usar com meus alunos da área da saúde assim que surgir uma oportunidade. Os do jornalismo já vão usar este semestre... A atividade vai ser bem legal!
Depois de ler o livro fui procurar no site oficial a biografia do autor (www.cristovaotezza.com.br). Fiz isso porque uma coisa me deixou intrigada: durante todo o livro tinha a impressão de estar lendo sobre o autor. Muitas informações batem, mas não vou afirmar com toda a certeza do mundo.
No fim, fiquei muito orgulhosa de ver o talento catarinense. O amigo que me apresentou O filho eterno disse: depois de Cruz e Souza, lá na Bahia, o representante catarinense é Cristovão Tezza.
P.S: quem é pai e mãe sabem que os filhos, independente das dificuldades (genéticas ou não) que tenham, sempre serão eternos... Ótimo título!
Record), finalmente me disse.
Soube o enredo da obra: síndrome de Down e semana passada me atrevi a pegar o livro na biblioteca (aliás, boa ideia: falar sobre biblioteca). A capa já nos diz: o livro é muito bom. Esta fala está implícita na quantidade de prêmios que o livro ganhou, listados na capa. Quando fui ler a orelha entendi porque achei o nome do autor conhecido mas não o identifiquei e cismei que não o conhecia. Li o livro Uma noite em Curitiba para fazer o vestibular da UFSC (muito tempo atrás).
A história começa na maternidade e o único nome que realmente fica claro é o do menino que nasce portador de síndrome de Down na tal maternidade no dia 3 de novembro de 1980: Felipe. O livro conta, basicamente, a relação do pai e do filho. É lindo, sensível, por vezes dá raiva do pai, mas ao mesmo tempo não é possível dizer que nunca pensaríamos igual ele (em plena década de 80). Portanto, discute-se o preconceito e as possibilidades de desenvolvimento de portadores desta síndrome. Muitas vezes fechei o livro ou tive que respirar mais fundo para continuar de raiva (confesso).
Além disso, existem os temas paralelos. Abertura política do Brasil, Ditadura Militar, emigração para países da Europa, Revolução dos Cravos... Nossa é tanta coisa que decidi este vai ser um livro que vou usar com meus alunos da área da saúde assim que surgir uma oportunidade. Os do jornalismo já vão usar este semestre... A atividade vai ser bem legal!
Depois de ler o livro fui procurar no site oficial a biografia do autor (www.cristovaotezza.com.br). Fiz isso porque uma coisa me deixou intrigada: durante todo o livro tinha a impressão de estar lendo sobre o autor. Muitas informações batem, mas não vou afirmar com toda a certeza do mundo.
No fim, fiquei muito orgulhosa de ver o talento catarinense. O amigo que me apresentou O filho eterno disse: depois de Cruz e Souza, lá na Bahia, o representante catarinense é Cristovão Tezza.
P.S: quem é pai e mãe sabem que os filhos, independente das dificuldades (genéticas ou não) que tenham, sempre serão eternos... Ótimo título!
Hum!
ResponderExcluirO livro parece ser muito bom.
Mas não vou ler.
Se é pra me morder de raiva, tô fora.
Bjnho
Ai Maite, só tu mesmo! O livro é realmente bom. E vou dizer: dá raiva, mas com o correr da leitura vamos compreendendo e também a situação parece melhorar! Então acho que a leitura é recomendada! Um abraço e venha sempre.
ResponderExcluirA temática é interessante e o livro, pelo que percebi em minhas "espiadelas" em tua leitura durante as viagens, é muitíssimo bem escrito e desafiador.
ResponderExcluirUm catarinense que muito bem nos representa.
Parabéns, Clau, adorei o post. Bj!
Realmente Marília... é tudo isso. E dá um orgulho danado! Beijos e venha sempre.
ResponderExcluirBem, do livro ainda nada posso dizer, mas pela descrição que fez, parece ser ótimo. Muitas vezes deixamos um bom livro passar batido pura e simplesmente porque não souberam falar bem dele. E acho que você fez isso muito bem. Deu uma curiosidade enorme de ler, antes disso VER o livro, a capa, saber sobre autor.
ResponderExcluirAbraço
Que bom que pintou esta curiosidade Lady Murphy. A ideia também é esta! O site do autor tem informações bem interessantes. Quem sabe é um começo. Sobre o livro: ele já tem tradução em vários países. Um abraço e volte sempre.
ResponderExcluirJa assisti uma materia na TV cultura sobre essas pessoas especiais e a dedicação e atenção dos pais,o titulo da materia se chama "Do luto a luta" são pessoas com a expressão de amor mais expontanea que conheço..uma lição,acho até que existe um movimento com esse mesmo nome.
ResponderExcluirQuanto ao livro e o autor nada posso falar.,,por enquanto,,valeu a indicação!
Abração!!
Rudfla (só consigo postar como anonimo..pq..??)
Que bom te ver por aqui Rudfla. Venha sempre. Boa sugestão de matéria. Obrigada. Um abraço
ResponderExcluirEntão, Cláudia... fiquei louca para ir à Biblioteca à caça do livro. Vou lê-lo, com certeza. E ontem, não por acaso, ouvi uns alunos comentarem sobre esse livro. Acho que uma sugestão do Guto!!!
ResponderExcluirObrigada pela sugestão!
Beijos
Heloisa
Heloísa, volte sempre. Que bom que gostou da sugestão. Depois de ler volte aqui e deixe as suas impressões. Um arbaço
ResponderExcluir