Este post não vai falar de livros mas de uma palestra. Sou aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem (da Unisul de Tubarão). A aula inaugural falou sobre as memórias de leitura e foi ministrada pela professora Eliane Debus. Vou escrever sobre ela porque realmente ela me fez pensar em várias coisas. Foi legal me dar conta das minhas lembranças de leitura e pensar no que escrevo aqui.
Eliane Debus falou de um certo diário de memórias de leitura que, simplificando, é um lugar em que se escreve sobre como lembramos dos livros na nossa vida (infância). Os textos que ela trouxe (de grandes escritores brasileiros) mostram que quando lemos o fazemos não apenas com os olhos, mas com as mãos, os ouvidos, o nariz, com o corpo. Isso explica, por exemplo, o material com que os livros infantis são feitos, os cenários que eles montam ao serem abertos. Essa é uma ideia muito interessantes que nem sempre é pensada por nós. Por mais que gostemos de ler e que sejamos atraídos pelo toque e pelo cheiro do livro não nos demos conta que também é uma forma de leitura.
Aí pensei que talvez este seja o meu espaço de memória da leitura (será?) porque realmente não quero fazer crítica literária, nem resenha ou resumo eu quero simplesmente falar sobre o que eu leio e colocar nos meus textos as minhas sensações sobre eles.
Gostei bastante da palestra neste sentido. Mas a partir de agora o bicho vai pegar!
Eliane Debus falou de um certo diário de memórias de leitura que, simplificando, é um lugar em que se escreve sobre como lembramos dos livros na nossa vida (infância). Os textos que ela trouxe (de grandes escritores brasileiros) mostram que quando lemos o fazemos não apenas com os olhos, mas com as mãos, os ouvidos, o nariz, com o corpo. Isso explica, por exemplo, o material com que os livros infantis são feitos, os cenários que eles montam ao serem abertos. Essa é uma ideia muito interessantes que nem sempre é pensada por nós. Por mais que gostemos de ler e que sejamos atraídos pelo toque e pelo cheiro do livro não nos demos conta que também é uma forma de leitura.
Aí pensei que talvez este seja o meu espaço de memória da leitura (será?) porque realmente não quero fazer crítica literária, nem resenha ou resumo eu quero simplesmente falar sobre o que eu leio e colocar nos meus textos as minhas sensações sobre eles.
Gostei bastante da palestra neste sentido. Mas a partir de agora o bicho vai pegar!
Querida amiga, adorei...
ResponderExcluirMas... se para ti o bicho vai pegar, para mim, tende a assim ser em 2011. Diante disso, a caloura aqui vai começar a rezar.
Valha-me Cristo!
Gosto da forma como voce se refere a leitura e livros..um certo romantismo..saudosismo,parece Armando Nogueira escrevendo sobre futebol(que falta faz)..mandou bem teacher...tenho aprendido!!
ResponderExcluirRudfla...abraços!
Marília, o negócio é correr atrás e ler demais!
ResponderExcluirRudfla, que bom que estais gostando e espero que esta característica do texto seja uma qualidade!
Venham sempre! Um forte abraço
É uma coisa que eu reparo na diferença, quando vou ler um livro tocando nele, ou quando leio um livro baixado, na tela do computador. Embora o conteúdo seja o mesmo, o momento, o instante da leitura torna-se diferente.
ResponderExcluirOutra coisa que admiro muito é quando um leitor fala dos seus livros como opinião pessoal, não com pretensões de resenhá-lo, porque a minha curiosidade é saber que conceito, que pensamento desencadeou aquela leitura naquela pessoa. Será que foi a mesma que despertou em mim?
É por isso que eu prefiro os blogs que não perdem a "essência" de blog, que é expressar a opinião pessoal.
Esta diferença é realmente marcante para mim também! Ler com o livro na mão é bem diferente!
ResponderExcluirEspero que eu esteja conseguindo fazer isso com os livros que estou postando aqui. Venha sempre Lady Murphy gosto muito da sua presença por aqui. Um abraço