Há muito tempo li O mundo de Sofia, não lembro direito dele e para escrever sobre terei de ler novamente, mas depois dele vi o lançamento de O dia do Curinga (Cia. Das Letras), do mesmo autor. Sempre quis ler, mas nunca dava certo. Nestas férias decidi que seria a hora. Encontrei-o em uma das bibliotecas que freqüento e não perdi tempo. Mas entre um livro técnico e Dona Flor e seus dois maridos não consegui nem pegar na mão O dia do Curinga que voltou para a mesma prateleira. Dois meses depois fui procurá-lo e desta vez para valer. Acabei ontem a leitura.
Nunca nem imaginei o motivo do nome. Um colega uma vez me disse que se tratava de filosofia (como O mundo de Sofia), mas nunca consegui fazer a relação entre um curinga e a filosofia. Agora posso dizer: só lendo o livro para entender.
A história do mundo dos baralhos e a diferença entre as cinquenta e duas cartas e o curinga são fantásticas. Durante a história uma coisa que me perguntei muito foi: o que eu sou neste mundo: Um curinga? Com que carta me pareço? Quem é deus (ou Deus)? Será que precisamos de alguma fórmula para nos sentirmos vivos ou tudo que tomamos que nos tira deste mundo simplesmente nos faz esquecer a realidade? Isso tudo enquanto lia sobre filosofia (aliás, esta é uma das características do conhecimento filosófico: o questionamento). E pensa que foi difícil? Nada, foi fácil e maravilhoso. A única coisa que me complicou um pouco foi quando Hans – Thomas lê sobre as divisões de tempo com os baralhos (é, a matemática nunca foi o meu forte!).
Por falar em tempo esta foi uma boa discussão do livro: “O tempo não passa, Hans – Thomas, e não é um relógio. Nós passamos e são os nossos relógios que fazem tique-taque. O tempo vai devorando tudo através da história, silenciosa e inexoravelmente, como o sol se levanta no Leste e se põe no oeste. Ele destrói civilizações, corrói antigos monumentos e engole gerações atrás de gerações. Por isso é que falamos dos ‘dentes da engrenagem do tempo’: o tempo mastiga, mastiga... e somos nós que estamos no meio de seus dentes”.
Na obra de Jostein Gaarder é possível como o próprio Hans – Thomas falas nas páginas finais ter a “sensação de ter passado os olhos em toda a história da humanidade. Isso era a grande paciência”. Se em algum momento eu achei que não dava para aprender filosofia sem ler livros chatos esta foi uma impressão que já não existe mais desde O mundo de Sofia e confirmada agora com O dia do Curinga.
Nunca nem imaginei o motivo do nome. Um colega uma vez me disse que se tratava de filosofia (como O mundo de Sofia), mas nunca consegui fazer a relação entre um curinga e a filosofia. Agora posso dizer: só lendo o livro para entender.
A história do mundo dos baralhos e a diferença entre as cinquenta e duas cartas e o curinga são fantásticas. Durante a história uma coisa que me perguntei muito foi: o que eu sou neste mundo: Um curinga? Com que carta me pareço? Quem é deus (ou Deus)? Será que precisamos de alguma fórmula para nos sentirmos vivos ou tudo que tomamos que nos tira deste mundo simplesmente nos faz esquecer a realidade? Isso tudo enquanto lia sobre filosofia (aliás, esta é uma das características do conhecimento filosófico: o questionamento). E pensa que foi difícil? Nada, foi fácil e maravilhoso. A única coisa que me complicou um pouco foi quando Hans – Thomas lê sobre as divisões de tempo com os baralhos (é, a matemática nunca foi o meu forte!).
Por falar em tempo esta foi uma boa discussão do livro: “O tempo não passa, Hans – Thomas, e não é um relógio. Nós passamos e são os nossos relógios que fazem tique-taque. O tempo vai devorando tudo através da história, silenciosa e inexoravelmente, como o sol se levanta no Leste e se põe no oeste. Ele destrói civilizações, corrói antigos monumentos e engole gerações atrás de gerações. Por isso é que falamos dos ‘dentes da engrenagem do tempo’: o tempo mastiga, mastiga... e somos nós que estamos no meio de seus dentes”.
Na obra de Jostein Gaarder é possível como o próprio Hans – Thomas falas nas páginas finais ter a “sensação de ter passado os olhos em toda a história da humanidade. Isso era a grande paciência”. Se em algum momento eu achei que não dava para aprender filosofia sem ler livros chatos esta foi uma impressão que já não existe mais desde O mundo de Sofia e confirmada agora com O dia do Curinga.
Mais um livro que vai para minha lista de aquisições. Fiquei muito curiosa! Tenho que aprender a controlar esses impulsos ou minha conta bancária não vai resistir hehehehe
ResponderExcluirJá que o assunto é Filosofia. Minha leitura de final de semana (se tudo correr bem) é "A Filosfia de Andy Warhol". Depois te conto o que achei.
beijão e bom final de semana
Ai, já vi este livro algumas vezes na livraria, mas como você tenho que controlar meus impulsos, se não lá se vai conta bancária!
ResponderExcluirUm abraço e bom fim de fim de semana!
Fiquei curiosa, confesso.
ResponderExcluirbjos
Que bom Atitude: substantivo feminino! Esta é a ideia, gerar a curiosidade e a vontade de ler. Um super abraço!
ResponderExcluirAmei, Clau... o Dia do Coringa está na minha lista. Por enquanto, estou me divertindo, e muito, com as aventuras (e desventuras) de Dona Flor e seus dois maridos... Leitura deliciosa!
ResponderExcluirBeijo!!
Que bom Marília. O livro que estais lendo é realmente muito legal! Quando terminares não esqueça de comentar aqui no Leio Enleio. Volte sempre! Um forte abraço.
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