Estava passeando pelo olivreiro.com.br e vi uma lista de comentário/discussão sobre o livro A sombra do vento. Me deu vontade de reler, como isso fica um pouco difícil neste momento decidi relembrá-lo escrevendo sobre este livro. Então lá vai...
Dois mil e oito foi um ano em que li muita coisa boa, na verdade poderia dizer que ‘devorei’ muita coisa legal. A literatura correu solta na minha mesa de cabeceira, principalmente nos primeiros meses do ano. Uma delas foi 'A sombra do vento', de Carlos Ruiz Zafon (Editora Suma de Letras). Sabe aquele encantamento em que o mundo ao redor para? Pois é, foi isso que aconteceu entre eu e este livro. Ganhei este livro de formatura da família de um dos meus tios. Parece que eles adivinharam. Adoro histórias que contam um pouco de História, que fazem relação mesmo. E essa narrativa escrita em um ritmo eletrizante e de maneira envolvente e contagiante com graça, drama, suspense e aventura tem bem esta característica.
Tudo acontece na Barcelona franquista da primeira metade do século XX, entre a alegria do modernismo e as trevas do pós-guerra. O ano em que tudo começa é 1945. Daniel Sempere está completando 11 anos. Seu pai, ao ver o filho triste por já não conseguir mais se lembrar do rosto da mãe falecida, lhe dá um presente inesquecível: A visita a um lugar misterioso, onde estão reunidas obras abandonadas. O lugar fica no centro histórico da cidade. O Cemitério dos Livros Esquecidos é conhecido de poucos barceloneses. É uma biblioteca secreta e cheia de labiritos. Lá as obras ficam à espera de que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de 'A Sombra do Vento', do também barcelonês Julián Carax. Daniel fica encantado com o livro e começa a fazer grandes descobertas sobre o autor, inclusive que tem gente que queimando todos os seus exemplares.
Entre uma ida e outra a biblioteca a história de Daniel também nos leva a conhecer um pouco mais dos horrores desse período da história da humanidade e da história da Espanha. Ele anda por tantos lugares, as descrições são tão bem feitas que eu tinha a impressão de estar em Barcelona, hoje diria que eu parecia com os bonequinhos do Backardigans porque minha casa, ou qualquer outro lugar em que eu estivesse se transformava em Barcelona. Adoro livros assim! Não foi a toa que logo em seguida li outros dois livros com grandes referências históricas: A menina que roubava livros (Editora Intrínseca) e Era no tempo do rei (Alfaguara). Outro dia conto como foram estas experiências...
Oi menina,
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
Muito sucesso. Mas, tenha sempre em mente que isso demora, acontece com o tempo e é fruto de muita dedicação.
Estarei sempre por aqui.
Só espero que tu continues emprestando teus posts para sempre publicados no Penso em Tudo :)
bjnho
Pode deixar Maitê, até já tenho o próximo texto para o Penso em Tudo na cabeça. Bjocas e obrigada pela força.
ResponderExcluirGostei dessa história!!
ResponderExcluirVou ter que conseguir esse livro emprestado!!
Vou virar sua seguidora!!
Beijos e parabéns pelo texto, me cativou!!
Olá Elisa, obrigada pelo comentário e boa leitura. Este é um livro fascinante! Um abraço
ResponderExcluirEstou amando ler A sombra do vento. Como vc diria, é uma história "bem do meu tipinho".
ResponderExcluirEnvolvente, surpreendente, ácida ao falar da vida do menino Julian e, ao mesmo tempo, tão doce e terna, ao retratar a relação entre nosso protagonista Daniel e o pai.
Sorrio, choro, fico apreensiva e encantada, tudo ao mesmo tempo ao ler essa magnífica história.
Lindo, lindo... obrigada pela indicação, amiga!!
Beijos,
Ma.
Por nada Marília. O livro realmente é muito bom! Obrigada pela visita. Um forte abraço.
ResponderExcluirO Fermín Romero de Torres, amigo do Daniel, é um dos melhores personagens que eu já vi.
ResponderExcluirEle é muito bom mesmo @renanmedeiros. Agora estou lendo O tempo entre Costuras (María Dueñas) e é do mesmo estilo dos escritos pelo Zafon. Obrigada pela visita e volte sempre.
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