Durante a faculdade de jornalismo uma professora solicitou uma redação falando sobre cada um de nós, cada um tinha que se descrever, dizer se trabalhava, onde, onde morava estas coisas que os professores pedem quando querem conhecer os alunos nos primeiros dias de aula. Entre outras coisas disse que adorava ler e, por alto, disse quantos livros havia lido naquele ano, mesmo trabalhando muitas horas por dia, estudando e ainda namorando, foram muitos livros. Juro, me espantei comigo mesmo. Mas nunca parei para contar e para escrever quantos e quais livros já havia lido. Eu lia e quando alguém comentava, eu comentava junto...
Ai, um dia, fazendo uma lista de supermercado na casa da minha mãe, comentei dois ou três livros que havia lido (sabe aqueles assuntos que pedem para você dizer: ‘pois é, li isso estes dias...’). Então coloquei o nome dos tais livros do outro lado da folha da lista de compras. Se não me engano isso foi no fim de 2007. Essas listas já não existem mais, nem a de compras nem a de livros. Em 2008 comecei a anotar na agenda. Na verdade eu fiquei curiosa em saber quantos livros eu conseguiria ler em um ano. Foram 20. Achei que poderia aumentar esta meta. E, ai entramos na lista de 2009 que ficou em 30.
Cada livro virava um assunto de família. Eu comentava com a minha mãe, com o meu marido, com as minhas irmãs e a lista ficava lá escondida eu só dizia que já tinha lido tantos, normalmente quando eu terminava mais um, porque vamos combinar terminar um livro é muito bom, sensação de dever cumprido e as vezes um vazio que pede outro livro. Um dia me perguntaram como eu sabia dos números. Falei da lista. Meu marido disse: nossa que legal, assim dá para fazer o comentário sobre ele, como um fichamento e resgatar as suas impressões quando for reler ou coisa assim. Eu nunca tinha pensado nisso e achava que não ia conseguir fazer isso nunca.
Mas sabe quando a cabeça começa a pensar demais nas coisas que se lê e se vê? Pois é. Estou nesse estágio. Preciso escrever porque se não haja amigo imaginário para tanto papo! Meu marido sozinho não iria aguentar. Ai, decidi que iria por no papel, ou na tela, um pouco das minhas impressões sobre os tais livros. Não pretendo que eles estejam na ordem lida e nem que sejam consideradas críticas literárias. São apenas impressões. Vamos ver o que sai.
Ai, um dia, fazendo uma lista de supermercado na casa da minha mãe, comentei dois ou três livros que havia lido (sabe aqueles assuntos que pedem para você dizer: ‘pois é, li isso estes dias...’). Então coloquei o nome dos tais livros do outro lado da folha da lista de compras. Se não me engano isso foi no fim de 2007. Essas listas já não existem mais, nem a de compras nem a de livros. Em 2008 comecei a anotar na agenda. Na verdade eu fiquei curiosa em saber quantos livros eu conseguiria ler em um ano. Foram 20. Achei que poderia aumentar esta meta. E, ai entramos na lista de 2009 que ficou em 30.
Cada livro virava um assunto de família. Eu comentava com a minha mãe, com o meu marido, com as minhas irmãs e a lista ficava lá escondida eu só dizia que já tinha lido tantos, normalmente quando eu terminava mais um, porque vamos combinar terminar um livro é muito bom, sensação de dever cumprido e as vezes um vazio que pede outro livro. Um dia me perguntaram como eu sabia dos números. Falei da lista. Meu marido disse: nossa que legal, assim dá para fazer o comentário sobre ele, como um fichamento e resgatar as suas impressões quando for reler ou coisa assim. Eu nunca tinha pensado nisso e achava que não ia conseguir fazer isso nunca.
Mas sabe quando a cabeça começa a pensar demais nas coisas que se lê e se vê? Pois é. Estou nesse estágio. Preciso escrever porque se não haja amigo imaginário para tanto papo! Meu marido sozinho não iria aguentar. Ai, decidi que iria por no papel, ou na tela, um pouco das minhas impressões sobre os tais livros. Não pretendo que eles estejam na ordem lida e nem que sejam consideradas críticas literárias. São apenas impressões. Vamos ver o que sai.
Comentários
Postar um comentário