Já havia experimentado a força da escrita de Maya em ‘Carta a minha filha’ e confesso que estava me enrolando para ler este livro porque esperava uma ficção forte (não, eu não vou atrás de saber sobre o que falam os livros que estão na fila para ser lidos. No máximo dou uma especulada com amigos e pessoas que sigo para saber se o livro é bom). Eu queria muito ler mas tinha um pouco de medo. O que eu encontrei foi uma escrita potente mas não uma ficção o que tornou a obra, para mim, ainda mais forte.
É um livro de memória que fala de racismo e abuso e só por isso poderia-se imaginar que é cheio de dor, sofrimento, inquietação mas também fala de libertação e por isso tem muito amor e gratidão. São memórias do início do século XX mas que ainda ressoam e são ouvidas no século XXI.
Alguns livros se tornam tão espaciais e me marcam tanto que tenho dificuldade de falar e escrever sobre ele assim que termino. Então, mesmo tendo terminado de ler na semana passada ainda estou absorvendo tudo o que este livro me fez e está me fazendo sentir. Sempre que leio um livro como esse tenho a certeza que a literatura nos ajuda a ter mais empatia pois, como diria um professor meu, só conseguimos ter empatia por sentimentos e situações que de alguma forma conhecemos. Nem tudo vivenciamos na vida real mas os livros nos ajudam a vivê-las por meio das palavras.
É um livro de memória que fala de racismo e abuso e só por isso poderia-se imaginar que é cheio de dor, sofrimento, inquietação mas também fala de libertação e por isso tem muito amor e gratidão. São memórias do início do século XX mas que ainda ressoam e são ouvidas no século XXI.
Alguns livros se tornam tão espaciais e me marcam tanto que tenho dificuldade de falar e escrever sobre ele assim que termino. Então, mesmo tendo terminado de ler na semana passada ainda estou absorvendo tudo o que este livro me fez e está me fazendo sentir. Sempre que leio um livro como esse tenho a certeza que a literatura nos ajuda a ter mais empatia pois, como diria um professor meu, só conseguimos ter empatia por sentimentos e situações que de alguma forma conhecemos. Nem tudo vivenciamos na vida real mas os livros nos ajudam a vivê-las por meio das palavras.
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