Escutei falar deste livro faz um seis anos. Entendi do que tratava mas não tinha lido a obra. Assim, quando peguei para ler fiquei um pouco confusa. Não é um livro difícil a minha confusão estava no fato de eu achar que era uma obra teórica como todas as outras obras teóricas que eu já havia lido e não foi bem isso que eu encontrei na obra de Virginia Woolf.
Esta obra, publicada em 1929, é baseado em uma série de palestras que a autora fez e aponta para as dificuldades que as mulheres enfrentam para a produção literárias. São coisas tão simples (como a localização da mesa em que a mulher escreve) mas tão importantes. Por ser parte de várias palestras às vezes eu tinha a impressão que se tratava de um ficção e às vezes era teoria. O que em alguns momentos me deixava meio confusão. Para resolver isso, voltei para o começo e recomecei a leitura. Uma leitura que indigna porque ainda temos poucas mulheres publicando ou ao menos chegando em nossas mãos. Ainda não podemos dizer “nossa, olha que louco, como eram as coisas naquele tempo” porque as coisas ainda estão muito assim é só pensarmos em como é o mercado editorial para as mulheres (sim, melhor do que antes mas ainda com muito espaço para melhorar).
Então super vale a pena a leitura para homens e mulheres. Afinal, se empatia é se colocar no lugar do outro e se só podemos nos colocar no lugar do outro se reconhecemos aquele sentimento ou aquela condição a leitura pode nos ajudar a escutar/ler sobre aquele sentimento.
Esta obra, publicada em 1929, é baseado em uma série de palestras que a autora fez e aponta para as dificuldades que as mulheres enfrentam para a produção literárias. São coisas tão simples (como a localização da mesa em que a mulher escreve) mas tão importantes. Por ser parte de várias palestras às vezes eu tinha a impressão que se tratava de um ficção e às vezes era teoria. O que em alguns momentos me deixava meio confusão. Para resolver isso, voltei para o começo e recomecei a leitura. Uma leitura que indigna porque ainda temos poucas mulheres publicando ou ao menos chegando em nossas mãos. Ainda não podemos dizer “nossa, olha que louco, como eram as coisas naquele tempo” porque as coisas ainda estão muito assim é só pensarmos em como é o mercado editorial para as mulheres (sim, melhor do que antes mas ainda com muito espaço para melhorar).
Então super vale a pena a leitura para homens e mulheres. Afinal, se empatia é se colocar no lugar do outro e se só podemos nos colocar no lugar do outro se reconhecemos aquele sentimento ou aquela condição a leitura pode nos ajudar a escutar/ler sobre aquele sentimento.
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