Além de escrever muita ficção Jorge Amado também escreveu muito em jornal. Esse livro inédito, publicado em 2008 pela Companhia das Letras, é um apanhado de crônicas publicados pelo autor baiano entre 1942 e 1944 no jornal O Imparcial e que era uma dos veículos de oposição à política getulista. O nome do livro, A hora da guerra, é o nome da coluna assinada por Jorge Amado. Trata-se de um olhar para a Segunda Guerra Mundial a partir da Bahia.
São 42 crônicas que tratam dos mais diversos assuntos relacionados ao conflito que acontecia na Europa. Desde a participação da FEB no conflito até o deslocamento de pessoas que aconteceu durante e por causa do conflito. Alguns destes relatos são muito atuais se lembrarmos do que vemos nos jornais todos os dias porque, afinal de contas, os dramas humanos muitas vezes continuam os mesmos, mesmo que não existam conflitos desta magnitude muito próximo de nós. Jorge Amado fala de medo, de busca pela liberdade, da importância da cultura e da comunicação.
Como são crônicas que eram publicadas em jornais são textos curtos (no máximo 3 páginas). Eu li este livro durante muito tempo porque tentava ler no mínimo uma por dia. Às vezes conseguia ler mais de uma e aí dava uma rendida. Mas foi uma leitura que fiz com calma. A diferença entre os livros de ficção e este é que neste aparece muito mais o ser humano Jorge Amado e ele não está disfarçado nos personagens é ele que está ali com toda a sua indignação e sensibilidade.
Aliás, já vou dizer uma das minhas metas é ler toda a obra deste grande escritor brasileiro. Vamos ver se em 2020 vai. Já li alguns e escrevi sobre eles aqui.
São 42 crônicas que tratam dos mais diversos assuntos relacionados ao conflito que acontecia na Europa. Desde a participação da FEB no conflito até o deslocamento de pessoas que aconteceu durante e por causa do conflito. Alguns destes relatos são muito atuais se lembrarmos do que vemos nos jornais todos os dias porque, afinal de contas, os dramas humanos muitas vezes continuam os mesmos, mesmo que não existam conflitos desta magnitude muito próximo de nós. Jorge Amado fala de medo, de busca pela liberdade, da importância da cultura e da comunicação.
Como são crônicas que eram publicadas em jornais são textos curtos (no máximo 3 páginas). Eu li este livro durante muito tempo porque tentava ler no mínimo uma por dia. Às vezes conseguia ler mais de uma e aí dava uma rendida. Mas foi uma leitura que fiz com calma. A diferença entre os livros de ficção e este é que neste aparece muito mais o ser humano Jorge Amado e ele não está disfarçado nos personagens é ele que está ali com toda a sua indignação e sensibilidade.
Aliás, já vou dizer uma das minhas metas é ler toda a obra deste grande escritor brasileiro. Vamos ver se em 2020 vai. Já li alguns e escrevi sobre eles aqui.
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