Como um país gelado e pequeno pode ser um dos países que têm os cidadãos mais felizes do mundo? Foi atrás da resposta para esta pergunta que Helen Russell, a autora do livro O segredo da Dinamarca, publicado em 2016, pela editora Leya, se aventurou indo morar na Dinamarca, depois que o marido recebeu uma proposta para trabalhar na Lego.
Já havia visto este livro várias vezes, mas sempre me controlei pensando que era só mais um livro que mostraria as maravilhas de um lugar sem apontar para aquilo que não é tão bom. Mas, por algum motivo, a obra passou perto de mim novamente e resolvi dar uma chance. De fato, no começo é essa a impressão que temos: só se fala de coisas boas: qualidade nos serviços de segurança e saúde, igualdade e confiança são apenas algumas das características apontadas pelo livro e tão faladas mundo afora.
No entanto aparecem dados que podem chocar em um primeiro momento: Mesmo tendo sido um dos primeiros países do mundo a aceitar o sufrágio universal de mulheres, em 1915, mesmo tendo admitido mulheres na universidade em 1875, mesmo tendo em seu parlamento, no momento da produção do livro, 40% de mulheres, fui surpreendida com alguns números sobre violência. Fiquei surpresa ao ver que há dados negativos sobre violência contra a mulher (e também contra homens) que estavam, quando o livro foi escrito, acima da média da Europa. Fui pesquisar e algumas matérias que encontrei mostram que os números estão caindo. Além disso, mostra um pouco da dificuldade que os dinamarqueses têm com os migrantes. Ou seja, a autora não nega que mesmo em um país com um dos melhores IDHs do mundo existem desafios que precisam ser (e pelo visto estão sendo) enfrentados.
No mais, a obra é uma grande aventura que mostra os contrastes culturais que, normalmente percebemos, quando duas formas de ver o mundo se encontram. Isso é muito interessante e essa uma das coisas que mais gosto na leitura.
Já havia visto este livro várias vezes, mas sempre me controlei pensando que era só mais um livro que mostraria as maravilhas de um lugar sem apontar para aquilo que não é tão bom. Mas, por algum motivo, a obra passou perto de mim novamente e resolvi dar uma chance. De fato, no começo é essa a impressão que temos: só se fala de coisas boas: qualidade nos serviços de segurança e saúde, igualdade e confiança são apenas algumas das características apontadas pelo livro e tão faladas mundo afora.
No entanto aparecem dados que podem chocar em um primeiro momento: Mesmo tendo sido um dos primeiros países do mundo a aceitar o sufrágio universal de mulheres, em 1915, mesmo tendo admitido mulheres na universidade em 1875, mesmo tendo em seu parlamento, no momento da produção do livro, 40% de mulheres, fui surpreendida com alguns números sobre violência. Fiquei surpresa ao ver que há dados negativos sobre violência contra a mulher (e também contra homens) que estavam, quando o livro foi escrito, acima da média da Europa. Fui pesquisar e algumas matérias que encontrei mostram que os números estão caindo. Além disso, mostra um pouco da dificuldade que os dinamarqueses têm com os migrantes. Ou seja, a autora não nega que mesmo em um país com um dos melhores IDHs do mundo existem desafios que precisam ser (e pelo visto estão sendo) enfrentados.
No mais, a obra é uma grande aventura que mostra os contrastes culturais que, normalmente percebemos, quando duas formas de ver o mundo se encontram. Isso é muito interessante e essa uma das coisas que mais gosto na leitura.
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