Minha História

Sou fã de Michelle Obama desde a posse de Barack Obama como presidente dos EUA. Me encantou tudo o que vi e ouvi sobre ela naqueles dias que próximos à posse. Depois de oito anos na Casa Branca, aprendendo muito, tendo consciência de que não poderia interferir no governo, mas que poderia contribuir de alguma forma, Michelle escreveu este livro. Nele, sua independência e determinação ficam claras desde a infância.

A obra é quase uma conversa com o leitor sobre como ela percebe o mundo a partir de suas memórias e vivências. O relato começa na infância falando da família, do bairro, dos amigos. Ao citar a escola em que estudou, ela lembra do diretor rebatendo críticas de um jornal e deixando a lição de que “Muito antes de se tornar um resultado verdadeiro, o fracasso começa como um sentimento. É a vulnerabilidade que gera insegurança e depois é intensificada, muitas vezes de propósito, pelo medo”. Esse é um trecho que vira e mexe reaparece na obra. Passa também pelo Ensino Médio e a chegada na universidade (e eu descobri que alguém lhe disse que ela não tinha o perfil de Princeton). Fala do relacionamento dela com Obama e de como ela chegou à vida pública passando pelos oito anos de Casa Branca.

Particularmente, me tocava quando ela falava de maternidade, porque é um tema que me toca de maneira muito especial. “Como toda mãe, eu tinha grandes aspirações para nossas filhas, e rezava para que nunca acontecesse nada de ruim com elas. Esperava que crescessem inteligentes e cheias de energia, otimistas como o pai e determinadas como a mãe. Mais que tudo, queria que fossem fortes, tivessem uma resistência de ferro para manterem a cabeça em pé e seguirem em frente ante qualquer circunstância”.


Além de determinada, Michelle se mostra otimista e conta, já no fim, que “nos momentos de maior aflição, respiro fundo e relembro a dignidade e a decência de tantas pessoas que encontrei ao longo da vida, os inúmeros obstáculos que já foram vencidos. Espero que outros façam o mesmo.” Para mim, uma grande lição que ficou foi que estejamos abertos para ouvir o outro assim “talvez possamos começar a temer menos, a julgar menos, a abandonar os preconceitos e estereótipos que criam divisões desnecessárias”.

P.S: Foi minha primeira experiência com e-book. :)


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