Se a minha professora de Literatura dos tempos do Colégio ler os meus posts, especialmente os dos livros que eu deveria ter lido naquela época tenho certeza ela vai ter um treco. A verdade é que eu não gostava muito de ler os clássicos quando era adolescente (mas li alguns e até fiz peça de teatro e filme sobre eles, mas não eram os meus favoritos).
Lembro também que textos em versos eram menos ainda procurados por mim (esta memória me veio em uma aula em que apresentei textos em verso e uma de minhas alunas disse “odeio textos assim, não dá para entender nada do que ele fala”. P.S: Era Drummond). Não vou recriminá-la justamente pelo meu passado e por achar que a escola nem sempre dá o devido valor ao texto em verso, mas não é o caso neste texto.
O negócio é que estamos fazendo (eu e uma colega professora de Rádio) um trabalho com livros literários e isso me fez pensar em autores brasileiros para a leitura dos alunos. Matutamos, matutamos e um dos escolhidos foi Morte e Vida Severina (Editora Nova Fronteira). Este poema está inserido no livro Morte e Vida Severina e outros poemas para vozes. Na minha santa ignorância eu achei que o livro todo era Morte e Vida Severina a leitura me mostrou que não e também me fez pensar um monte de coisa além, claro, de conhecer um pouquinho melhor João Cabral de Melo Neto.
Os quatro poemas (O rio, Morte e Vida Severina, Dois Parlamentos e Auto de Frade) se revelam muito atuais e emocionantes demais. É engraçado como pensamos pouco na influência dos rios em nossas vidas e na presença da morte dentro da vida.
Foi ótimo ter revisto a obra porque só lembrava (ou lembrava mais) de uma parte que dizia que ‘é a parte que te cabe neste latifúndio’ que eu decorei quando vi a adaptação para TV (ou cinema) no colégio e que muitas vezes foi utilizado na mesa na hora da ‘divisão do bife’ em casa.
Lembro também que textos em versos eram menos ainda procurados por mim (esta memória me veio em uma aula em que apresentei textos em verso e uma de minhas alunas disse “odeio textos assim, não dá para entender nada do que ele fala”. P.S: Era Drummond). Não vou recriminá-la justamente pelo meu passado e por achar que a escola nem sempre dá o devido valor ao texto em verso, mas não é o caso neste texto.
O negócio é que estamos fazendo (eu e uma colega professora de Rádio) um trabalho com livros literários e isso me fez pensar em autores brasileiros para a leitura dos alunos. Matutamos, matutamos e um dos escolhidos foi Morte e Vida Severina (Editora Nova Fronteira). Este poema está inserido no livro Morte e Vida Severina e outros poemas para vozes. Na minha santa ignorância eu achei que o livro todo era Morte e Vida Severina a leitura me mostrou que não e também me fez pensar um monte de coisa além, claro, de conhecer um pouquinho melhor João Cabral de Melo Neto.
Os quatro poemas (O rio, Morte e Vida Severina, Dois Parlamentos e Auto de Frade) se revelam muito atuais e emocionantes demais. É engraçado como pensamos pouco na influência dos rios em nossas vidas e na presença da morte dentro da vida.
Foi ótimo ter revisto a obra porque só lembrava (ou lembrava mais) de uma parte que dizia que ‘é a parte que te cabe neste latifúndio’ que eu decorei quando vi a adaptação para TV (ou cinema) no colégio e que muitas vezes foi utilizado na mesa na hora da ‘divisão do bife’ em casa.
Teus post tem me feito ver a leitura de um angulo diferente,sempre li muito,mas meio sem direção,lia porque gostava de ler,descobri coisas com a leitura,mas nem sempre o que ela queria transmitir,hoje ja percebo outras coisas...o quanto é infinito e complexo es
ResponderExcluirse lance de ler...tenho aprendido..valeu!
Rudfla!
Olá Rudfla. Fico feliz pelo depoimento. Venha sempre e traga as suas sugestões. Um abraço.
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