Sucupira: ame-a ou deixe-a

... venturas e desventuras de Zeca Diabo e sua gente na terra de Odorico, o Bem-Amado (Editora Bertrand Brasil). Nem preciso dizer em quem pensei quando peguei este livro: Paulo Gracindo. Não lembro direito da novela que passou na Rede Globo (O Bem-Amado), mas foi dele que lembrei quando peguei este livro na biblioteca.

O livro consiste em sete episódios da peça de Dias Gomes chamada O Bem-Amado. Mario da Silva Brito fala o seguinte na orelha do livro que estava em minhas mãos:

“Sucupira é o Brasil visto pelo lado contrário do binóculo. Não para amesquinhar a visão, mas, apenas, para transformar um imenso universo num minimundo, num microcosmo onde cabem, reduzidas, miniaturizadas, mas nem por isso escamoteadas, as mazelas, imposturas, mareteiras, malandragens, enfim a comédia do mundo maior: este país de propalado progresso e escondidas misérias.”

Realmente este baiano de Salvador conseguia, tanto na tragédia como na comédia, fazer pensar. Foi realmente muito bom reler Dias Gomes e quem sabe “para frentemente”, como diria senhor Odorico, ele não venha a enriquecer algumas aulas.

Comentários

  1. Impossível falar de Sucupira/Bem Amado e não pensar em Paulo Gracindo, é automático. Confesso que não li, mas tenho muita vontade de lê-lo.
    Penso que temos Odoricos Paraguassus demais no nosso governo e muitas realidades parecidas com Sucupira. Triste verdade...
    Abraço,
    Helck
    arteandprosa.blogspot.com

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  2. É Helk parece que muitas literaturas dispensam a frase "baseado em fatos reais". Obrigada pela visita e volte sempre.

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